Mãe doida da vilã Laureta quebra a monotonia de “Segundo Sol” na reta final
Mauricio Stycer
31/10/2018 05h01
Faltando dez capítulos para o fim, "Segundo Sol" está em banho-maria. João Emanuel Carneiro parece não ter muitas cartas guardadas na manga. Com exceção do destino do trio de vilões (Laureta, Remy e Karola), resta pouco a ser esclarecido ou concluído até o dia 9 de novembro.
A entrada em cena de Dulce, mãe de Laureta (Adriana Esteves), ajudou a quebrar a monotonia da novela. Vivida por Renata Sorrah, a personagem é uma doida caipira, muito bem-humorada, mas ressentida com o abandono da filha.
Desde sexta-feira (26), só dá Dulce em "Segundo Sol". O seu primeiro grande momento foi ao descobrir que Remy (Vladimir Brichta) é filho de Naná (Arlete Salles), a mulher que lhe roubou o marido. "Você é filho daquela diaba, aquela vagabunda. Você é o filho do cão, foi enviado aqui para me matar", esbravejou.
No final do capítulo de segunda (29). Dulce brilhou novamente ao colocar fogo nos milhões de dólares que a filha escondia perto de sua casa. A maluquice foi motivada por carência. No capítulo desta terça (30), ela explicou: "Você nunca mais vai me abandonar, Laurinha! Desapegue, minha filha, desapegue. Eu te amo tanto."
Muito à vontade, como se estivesse na novela desde o início, Renata Sorrah parece se divertir em suas cenas com Adriana Esteves e Brichta. Espero que ela contracene também com Arlete Salles.
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Sobre o autor
Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).
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