Em terceiro lugar, Porchat chega ao 30º programa rindo do Ibope da Globo
Mauricio Stycer
14/10/2016 16h05
Lançado no dia 24 de agosto, o "Programa do Porchat" comemorou nesta quinta-feira (13) sua 30ª edição. Depois da festejada estreia, quando registrou 9,2 pontos em São Paulo, o talk show da Record se estabilizou em um patamar bem mais modesto, insuficiente para deixar a emissora na vice-liderança, como desejava.
Exibido de segunda a quinta, o programa registrou uma média de 4,43 pontos em São Paulo neste período. O "The Noite", de Danilo Gentili, na comparação com estes 30 programas, marcou uma média de 4,67. E o "Programa do Jô", na Globo ficou em 5,88 pontos.
Tanto o talk show da Globo quanto o do SBT, no entanto, são exibidos de segunda a sexta. Neste período, foram ao ar 37 vezes, com médias de 6,15 (Jô) e 4,63 (Gentili).
Mesmo estando em terceiro lugar, Fábio Porchat não perde a oportunidade de rir da audiência de programas alheios. Nesta quinta-feira (13), por exemplo, recebendo Kéfera, ele disse que não assistia ao "É de Casa", da Globo. E emendou: "E não sou só eu que não vejo. É o Brasil". A youtuber rapidamente observou que aquela era uma opinião do apresentador. "Globo, não fui eu que disse isso. Deixando claro. Amo todas as emissoras". O apresentador ironizou: "Querendo uma vaguinha em qualquer lugar…"
E registre-se: a audiência média do programa semanal da Globo é quase o dobro da alcançada pelo "Programa do Porchat".
Porchat x SBT
Um levantamento do SBT indica que a emissora venceu 28 dos 30 confrontos com o "Programa do Porchat". Enquanto o talk show registrou média de 4,4 pontos, a emissora de Silvio Santos, no mesmo período e faixa horária de exibição, marcou 6,3 de média.
O programa do Porchat costuma confrontar o "The Noite", de Danilo Gentili por 20 a 30 minutos. Segundo o SBT, nos 27 confrontos diretos, o programa do Porchat registrou média de 3,9 pontos contra 5,3 do talk show do SBT, que venceu em 24 oportunidades.
Falando da Globo, Porchat testa limites e vê até onde pode ir na Record
Atualizado em 15/10.
Sobre o autor
Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).
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Sobre o blog
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