"Fora Temer" aparece no vôlei e Globo responsabiliza transmissão oficial
Mauricio Stycer
21/08/2016 18h57
Na Globo, o narrador Luis Roberto se apressou em explicar, depois da segunda aparição, que a responsabilidade pela captação de imagens é da OBS (Olympic Broadcasting Services), que gera para todos os detentores de direitos.
A Globo enfrentou dificuldades técnicas no início da transmissão. Com problemas de áudio, o jogo começou sendo narrado do estúdio. Luis Roberto só assumiu a narração quando o jogo estava 4 a 2 para a Itália. O problema reapareceu no final do primeiro set, levando o narrador Rembrandt Júnior a assumir do estúdio, ajudado pelo repórter Carlos Gil.
O Sportv, do grupo Globo, também registrou problemas de áudio nesta transmissão.
Audiência
A final do vôlei masculino rendeu excelente audiência à Globo, em São Paulo, segundo dados prévios do Ibope. Exibida entre 13h16 e 14h57, a partida registrou 24 pontos (com 42% de participação), um aumento de 13 pontos (118%) em relação à média da faixa horária em junho e julho. A Record marcou 5 pontos (uma queda de 5 pontos em relação à sua média) e Band manteve a sua média com 2 pontos. Cada ponto no Ibope, em São Paulo, equivale a 69 mil residências.
Em 2012, em Londres, exibindo a final de vôlei masculino entre Brasil e Rússia, a Record registrou média de 11 pontos (com 33% de participação).
No Rio, Brasil e Itália rendeu à Globo 28 pontos (com 49% de participação), um crescimento de 13 pontos (87%) em relação à faixa horária nos últimos dois meses. A Record marcou 4 pontos (queda de 4 em relação à média) e a Band, com 1 ponto, manteve a média.
Há quatro anos, em Londres, a Record conseguiu 10 pontos no Rio com a exibição da final do vôlei masculino.
Estes dados estão sujeitos à alteração na manhã desta segunda-feira (22), quando o Ibope divulgar os números de audiência consolidados do final de semana.
Este texto foi publicado originalmente no UOL Esporte.
Sobre o autor
Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).
Contato: mauriciostycer@uol.com.br
Sobre o blog
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