Ao chegar ao capítulo 100, “Velho Chico” retoma posto de novela mais vista
Mauricio Stycer
07/07/2016 16h28
Perdendo seguidamente para "Êta Mundo Bom" e para o "SP TV", "Velho Chico" recuperou, ao menos nesta quarta-feira (06), em São Paulo, o posto de programa mais visto da televisão. Segundo números do Kantar Ibope, a vitória sobre a novela das 18h foi apertada, 28,9 contra 28,5 (cada ponto equivale a 69 mil residências).
O resultado de "Velho Chico" foi o segundo melhor da novela em uma quarta-feira desde a semana de estreia, quando registrou 30 pontos. É também um número melhor que o da média geral, até o momento, de 28 pontos.
Há duas explicações para o resultado. A primeira é que a transmissão da partida entre Portugal e País de Gales, no meio da tarde, derrubou a audiência de vários programas que vieram depois, incluindo a da trama de Walcyr Carrasco. A segunda é que a novela de Benedito Ruy Barbosa está em um momento especialmente atraente para o público.
Nesta quinta-feira vai ao ar o capítulo 100. "Velho Chico" não alcançou a audiência que a Globo esperava, mas segue com números melhores que as duas novelas que a antecederam.
No site da novela, o autor Bruno Luperi, neto de Benedito Ruy Barbosa, levantou a possibilidade de que Miguel (Gabriel Leone) e Olívia (Giullia Buscacio) não sejam irmãos. "Esse se tornou um dos grandes mistérios da segunda fase, em que o público vai poder acompanhar o calor que esta discussão vai trazer. Mas é claro que vou deixá-los na dúvida… Será?", pergunta. "É uma possibilidade", diz.
Sobre o autor
Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).
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