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“Velho Chico” acelera com amor impossível entre irmãos e vilão mais forte

Mauricio Stycer

24/05/2016 10h27

Alvo de reclamações por seu ritmo lento, "Velho Chico" deve ganhar mais ação em breve. Esta semana começaram as gravações de um novo bloco de capítulos com histórias que devem dar mais cor à trama.

A principal delas é o envolvimento entre Miguel (Gabriel Leone) e Olivia (Giullia Buscaccio). O neto do coronel Afrânio (Antonio Fagundes) vai se apaixonar pela filha de Santo (Domingos Montagner) sem saber que ela é sua meia-irmã. Este amor impossível vai levar, a certa altura, à revelação de quem é o seu verdadeiro pai.

Carlos Eduardo (Marcelo Serrado) vai começar a deixar mais claro o seu desejo de tomar o lugar do coronel Saruê, seu sogro. O personagem deve se tornar o grande vilão da trama.

A volta de Martin (Lee Taylor), já introduzida, ganhará desdobramentos com um novo embate entre ele e Afrânio. O personagem será novamente expulso da casa do pai. Já Iolanda (Christiane Torloni) vai brigar e se separar do marido.

Todos estes desdobramentos estavam previstos na sinopse, mas alguns foram antecipados, em resposta a observações e reclamações de espectadores. A avaliação da segunda fase da novela mostrou este descontentamento. O público pede mais drama e romance.

Mais sutil é a mudança que se processa com o protagonista de "Velho Chico". Enquanto se fala da peruca que o personagem usa, Benedito Ruy Barbosa procura mostrar como, aos poucos, vai se enfraquecendo o coronel Saruê que existe dentro de Afrânio.

Esta é a grande virada da novela – o reencontro do personagem com a pessoa que ele foi no passado, antes de se tornar coronel. Neste processo, em algum momento, vai deixar de usar a peruca, um símbolo da sua vaidade e busca pela eterna juventude.

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Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

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