“Mulheres Ricas” foi um programa “mentiroso”, diz Carlos Alberto de Nóbrega
Mauricio Stycer
20/10/2015 05h01
Mais de uma vez escrevi a respeito, sempre reclamando do fato de o programa ser "tão autêntico quanto uma nota de três reais", mostrando "mulheres em busca de holofotes, falando e fazendo o que a produção determina".
Nesta segunda-feira (19), na estreia do novo cenário do "Superpop", na RedeTV!, Carlos Alberto de Nóbrega tratou deste mesmo assunto, mas de forma explícita: "É um programa mentiroso, ruim, mostrando uma riqueza que elas não tinham".
Com microfone e vestido dourados, Luciana parecia feliz com os dois grandes sofás, a mesa de centro e o grande palco do novo cenário do "Superpop" – maior, acho, que o dado a Hebe Camargo. O desafio da apresentadora, agora, é renovar a pauta, levantar bons assuntos e levar gente interessante para sentar nos sofás.
Procurada para comentar as declarações de Nóbrega, a Band não se manifestou. No vídeo abaixo, o trecho da entrevista em que ele fala do "Mulheres Ricas":
Sobre o autor
Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).
Contato: mauriciostycer@uol.com.br
Sobre o blog
Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.