Aos 65 anos, a TV será cada vez mais o que o espectador quiser que ela seja
Mauricio Stycer
19/09/2015 09h01
A televisão brasileira comemora 65 anos num momento de profundas transformações. Nunca se produziu tanto conteúdo e nunca houve tantas formas de acessá-lo quanto hoje – via TV paga, internet, smartphones etc. É um momento muito rico, que coloca o modelo da TV aberta em xeque e obriga os tradicionais canais, Globo à frente, a se reinventarem.
Mais do que nunca, o espectador é que tem o poder de escolher o que quer ver. E não estou falando apenas o famoso controle remoto, mas das muitas possibilidades oferecidas pela revolução digital. Nesta data, acho importante refletir que a televisão, cada vez mais, será o que o cidadão quiser que ela seja.
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Sobre o autor
Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).
Contato: mauriciostycer@uol.com.br
Sobre o blog
Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.