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Zezé e Luciano derrubam o Ibope de Xuxa, Portiolli e Gugu

Mauricio Stycer

11/09/2015 13h10

Como outros cantores populares sempre fazem, Zezé di Camargo e Luciano estão percorrendo o circuito de programas de televisão para promover novo disco e DVD. O que chama a atenção neste caso é que a audiência das atrações tem reagido mal à performance da veterana dupla sertaneja.

No dia 24 de agosto, Zezé e Luciano foram a principal atração do segundo episódio do "Programa Xuxa Meneghel". Depois de ter marcado 10 pontos na estreia, naquela noite caiu para 7,2 e chegou a ficar em terceiro lugar no confronto com a Globo e o SBT (Ratinho), entre 22h30 e 23h18. Na semana seguinte, sem a dupla, o Ibope foi ainda pior: 5,3.

Cinco dias depois, no dia 29, a dupla sertaneja foi a peça de resistência da estreia de "Sabadão", no SBT. O programa comandado por Celso Portiolli ofereceu palco para Zezé e Luciano cantarem por mais de uma hora. No caso, eles não derrubaram a audiência, pois se tratava de uma estreia, mas não ajudaram nada a levantar. O Ibope registrou média de 6,2 pontos, deixando a atração em terceiro lugar. É verdade que uma semana depois o "Sabadão" piorou, caindo para 5,4.

Nesta quinta-feira (10), Zezé e Luciano brilharam durante quase todo o programa de Gugu Liberato na Record. Cantaram, ouviram fãs imitarem a dupla, participaram de brincadeiras e se submeteram ao tradicional momento de "suspense" da atração, mas nada funcionou. "Gugu" registrou uma de suas mais baixas audiências, 5,7 pontos, ficando em terceiro lugar. Um dia antes, o programa havia marcado 9,8.

Pode ser só coincidência, mas eu pensaria duas vezes antes de chamar esta dupla para levantar o Ibope do meu programa.

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Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.


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