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Depois da banheira do Gugu, Ratinho responde com “Rabo quente”

Mauricio Stycer

03/06/2015 01h16

Na disputa paralela que travam três noites por semana, Gugu Liberato e Ratinho têm recorrido a uma receita que o espectador brasileiro conhece bem: uma pitada de assistencialismo, algumas doses de apelação e muitas brincaceiras de gosto duvidoso.

Na semana passada, a Record ressuscitou a "banheira do Gugu", uma atração da década de 90. O "revival comemorativo", na definição da emissora, produziu enorme expectativa antes de ir ao ar e uma decepção geral ao final. Não apenas o Ibope não subiu como o próprio apresentador deu sinais de total desânimo com o desfile de mulheres musculosas de short (e não biquíni) pelo palco do programa.

Nesta terça-feira (02), foi a vez de Ratinho reagir. Ele estreou um quadro, comprado no Japão, segundo explicou, batizado com o sutil nome de "Rabo quente". Como não tenho talento suficiente para explicar o jogo, vou reproduzir algumas explicações dadas pelo próprio apresentador, na TV.

"Eles estão sem cueca e o macacão está rasgado", disse Ratinho. "Todos eles estão com o rabo de fora. Vai sair uma ducha quente no rabo deles. Conforme sair, tem que correr para o balde de gelo, porque queima mesmo".

"Vocês fizeram errado. Tem que abrir uma roda no macacão e o rabo ficar de fora", pediu o apresentador à produção depois de constatar que a brincadeira não estava tendo o efeito desejado. "Esquenta mais a água. É pra arder o rabo mesmo", insistiu.

Em resumo, "Rabo Quente" se revelou uma brincadeira bem bobinha, com nome picante. Assim como ocorreu com a banheira do Gugu, não produziu nenhum efeito mais notável na audiência do programa de Ratinho. Qual será o próximo lance nesta guerra emocionante?

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Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.


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