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Em sua volta, “Pânico” ironiza Sabrina e a "troca" pela cadela Fiel

Mauricio Stycer

17/02/2014 00h23


Na estreia da temporada 2014, o "Pânico" veio cheio de quadros e personagens novos, mas o que mais chamou a atenção foram as referências a uma figura que até recentemente fez parte da história do programa: Sabrina Sato.

"Pânico na Band começa agora, muito menos oriental do que em 2013", anunciou o locutor, depois de apresentar as novidades do programa de estreia, numa observação obviamente dirigida à integrante de origem nipônica que trocou o programa pela Record.

Ao final, depois de fazer muito suspense e anunciar por três horas a estreia de uma nova integrante, Emilio Surita a apresentou: "a cadelinha Fiel". E explicou: "Ela vai ser treinada. E vamos ver se ela vai conseguir ajudar a gente a fazer este programa."

Na estreia do quadro "Emprego em Pânico", no qual pessoas pedem demissão com a ajuda de uma equipe do programa, sobraram "indiretas" para Sabrina. "Se você tá insatisfeito, tem que falar mesmo. Falar na cara", disse Guilherme Santana. "O problema é sair sem falar", lamentou Vesgo. "Aí você fecha a porta, amigão. Não dá!"

Ainda dentro deste quadro, entrevistando Ana Paula Leme, o humorista perguntou se ela está satisfeita de trabalhar no "Pânico". "Eu amo", ela respondeu. "Até o dia que a Record vier e fizer uma proposta", completou Vesgo. "Aí ela vai embora, vai pra ´Fazenda', vai fazer outra coisa."

A jornalista Rachel Sheherazade, do SBT, foi outra figura que brilhou na estreia da temporada 2014 do humorístico da Band. Primeiro, ela foi imitada por Eduardo Sterblitch. Agitada, a comentarista Rachel Sheheradassa proclamou: "O que me deixa mesmo chateada é que… a classe C tem que morrer! É a minha opinião. Porque a pessoa já é pobre…"

Em outro momento, Alfinete foi para a porta do SBT entrevistar a jornalista. "Eu queria dar os parabéns pela sua coragem. Pelas suas palavras que têm causado certa polêmica", elogiou o humorista, ao abordá-la. "A opinião dela é uma bosta, mas ela tem o direito de expressar", disse o jornalista Ricardo Boechat imediatamente depois da gentileza de Alfinete.

Cortado pela Band em 2013, o personagem Marcelo Sem Dente, uma imitação de Marcelo Rezende feita por Carioca, regressou no programa deste domingo. Quer dizer, apenas a voz dele. O humorista voltou a imitar o apresentador da Record ao narrar a chegada de Babi Muniz (dir.), nova panicat, na emissora.

Carioca estreou uma imitação de Boechat, apresentador do "Jornal da Band", no quadro "Jornal Dois Echás", com o Bom Echá e o Mau Echá (este vivido por Sterblitch). Coube também a Carioca a outra novidade, uma brincadeira com o jornalista Zeca Camargo e o programa "Video Show", satirizados como Zeca Tamagro no "Video Sou".

Além de Babi Muniz, Emilio Surita anunciou que o "Pânico" abrirá um concurso pra contratar mais duas panicats. E fez um comentário engraçado sobre as assistentes de palco do programa: "Vocês são como Van Gogh: só entenderão vocês daqui a muitos anos."

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Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

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Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.


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