Leitora reclama que só mulheres morrem em “Amor à Vida”
Mauricio Stycer
25/01/2014 14h04
Comparada a produções recentes, como "Insensato Coração", por exemplo, "Amor à Vida" não foi das novelas mais violentas. Mas há uma curiosidade, como reclamou a leitora Efi, em relação às mortes na trama de Walcyr Carrasco. "Só morre mulher nesta novela?"
De fato, apenas personagens femininas tiveram destino trágico nos 215 capítulos exibidos até agora. Sim, houve o bebê de Luana (Gabriela Duarte), que morreu no parto, e também o irmão de Felix, Cristiano, que o público viu em um flashback de Marcia (Elizabeth Savalla) morrendo afogado na piscina quando era criança. Mas não dá para dizer que eles foram personagens da novela.
"Amor à Vida" entra em sua última semana prometendo, segundo alguns spoilers divulgados, fazer mais uma vítima: a vilã Aline (Vanessa Giácomo). A conferir. Em todo caso, abaixo, lembro das mulheres que morreram na novela – todas em cenas bem dramáticas.
Luana (Gabriela Duarte): A mulher de Bruno (Malvino Salvador) morre no parto, no primeiro capítulo, por culpa da médica Glauce (Leona Cavalli). Apaixonada pelo rapaz, e sabendo que Luana é hipertensa, ela recomenda parto normal, sem acompanhamento de um cardiologista. "Eu deixei sua mulher morrer porque te amava", ela confessa, uma centena de capítulos depois.
Nicole (Marina Ruy Barbosa): Numa das muitas homenagens de "Amor à Vida" às novelas mexicanas, a personagem morreu no altar, vestida para casar (foto no alto), depois de descobrir que estava sendo traída pelo noivo, Thales (Ricardo Tozzi). Houve muita especulação de que o destino da personagem seria outro se a atriz tivesse aceitado cortar os cabelos para encenar um tratamento contra o câncer. Nicole depois reapareceu como um espírito.
Glauce (Leona Cavalli): Depois da descoberta de seu primeiro crime, o parto de Luana, a médica se despede de Felix em um jantar regado a caviar e champagne e sai dirigindo de forma enlouquecida pelas ruas de São Paulo, até provocar um acidente que causa a própria morte.
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Sobre o autor
Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).
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Sobre o blog
Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.