Diretor de “Dentista Mascarado” culpa o público paulista pelo fracasso da série
Mauricio Stycer
14/06/2013 22h31
A duas semanas do fim, o diretor deu uma entrevista a "O Globo", na qual sugere que o público rejeitou a suposta ousadia da série: "Fomos mal de Ibope em São Paulo, os paulistas odiaram a gente. Faz parte do jogo, estamos felizes porque arriscamos". Outra explicação de Alvarenga parece colocar em questão a capacidade de o público ter compreendido o programa: "Não é fácil contar a história de um babaca no país da malandragem".
Piores explicações que estas, impossível. Mais honesto, e menos arrogante, teria sido reconhecer os problemas do programa que dirigiu, em especial um, essencial numa comédia: a falta de graça.
Sobre o autor
Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).
Contato: mauriciostycer@uol.com.br
Sobre o blog
Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.