Mesma personagem é vivida por três atrizes em “Tapas e Beijos”
Mauricio Stycer
05/04/2013 05h01
Fato raro, talvez inédito na televisão, uma mesma personagem de um seriado está sendo vivida pela terceira atriz diferente no intervalo de apenas três temporadas. Acontece em "Tapas e Beijos", exibida pela Globo desde 2011.
Este troca-troca de atrizes para viver a personagem Márcia foi observado pelo leitor que se apresenta como Mr. Novela, um habitual colaborador da seção "Detetive Vê TV". Em seu e-mail, ele reclamou: "Entendo a 'licença poética', mas é difícil levar a sério (o programa) sabendo que qualquer personagem pode mudar de rosto e ninguém comentar! Sei que isso é comum em seriados estrangeiros e em produções antigas da Globo. Mas acredito que atrapalha na 'verdade' que a série deveria passar."
Em tempo: Alguns leitores estão relatando casos de personagens de um mesmo seriado vividos por dois atores (ou atrizes) diferentes. Três atores ninguém apontou ainda. Lembra de algum caso semelhante? Conte…
Sobre o autor
Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).
Contato: mauriciostycer@uol.com.br
Sobre o blog
Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.