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Mulheres que a Band chama de ricas

Mauricio Stycer

15/01/2013 06h01

Mariana contratou uma chef para preparar um jantar especial em casa, mas o ex-jogador Luizão, seu marido, informou por telefone que estava no Rio e não voltaria para o evento. Mari jantou sozinha, na sala, não sem antes dizer: "Se der em cima do meu marido, eu desço a porrada mesmo".

Seguida por seguranças, Cozete rumou de carro até o estúdio de seu maquiador carregando uma maleta com jóias e pedras preciosas. Chegando lá, se submeteu a uma espécie de instalação corporal. "Vou me cravejar inteira de rubis", disse, feliz.

Narcisa foi ao dentista. Abriu o bocão e nos ofereceu a vista de seus molares e caninos. Depois deu uma festa no apartamento de um amigo rico em Ipanema. Convidada, Aeileen levou a mãe e o violão. A certa altura, pediu para o dono da casa se poderia mostrar os seus talentos. Sem se surpreender com o pedido, ele ofereceu a sala e a jovem cantou uma música para os convidados.

Andrea, Mariana e Cozete embarcaram num jatinho em Congonhas para ir à festa de Narcisa, mas foram informadas já dentro do avião que ele não poderia decolar. Pegaram um táxi, então, e rumaram para Guarulhos. Na cena seguinte, sem que o público pudesse acompanhar a viagem, já apareceram na festa.

Val reapareceu no final. Natural como sempre, bebendo champagne e rindo com seu assessor, teve tempo de dar uma opinião sobre Cozete: "Nunca vi uma mulher tão brega na minha vida".

Cheguei a ter a impressão, depois de ver a estreia da segunda temporada de "Mulheres Ricas", há uma semana, que o programa estava menos teatral do que em 2012. Engano total. O segundo episódio, exibido pela Band nesta segunda (14), foi tão autêntico quanto uma nota de três reais.

Mais informações sobre o episódio, aqui.

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Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.


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