“Eu ia beijar muito, namorar muito, dar muito”, diz Xuxa sobre a hipótese de não ser famosa
Mauricio Stycer
31/08/2012 00h40
Convidada a dizer o que faria se tivesse 15 segundos de anonimato, falou: "Eu ia beijar muito, eu ia namorar muito, eu ia dar muito… eu ia para alguns lugares que não posso ir, fazer o que eu quisesse e ninguém ia escrever em lugar nenhum".
Também observou: "A fama deixa a gente meio cega, surda e paralítica". Chamando Bial de Pedro, foi chamada pelo apresentador de "Xuxazinha".
O programa exibiu um dos momentos mais contrangedores da história do "Jornal Nacional" — a notícia, narrada com toda a solenidade por William Bonner, do nascimento de Sasha, e duas reportagens com o bebê e a mãe. Xuxa teve, então, a oportunidade de dizer que hoje compreende ter exposto em demasia a criança.
Em clima de "Arquivo confidencial", o programa mostrou depoimentos de parentes de Xuxa e de Viviane Senna, que falou da "paixão" do irmão, Ayrton, pela apresentadora. "A gente viu algo que você perdeu com a fama…", completou Bial, referindo-se a Senna.
Foi a oportunidade para Xuxa repetir a história, contada no "Fantástico", que planejava se encontrar com o piloto no fim-de-semana de sua morte, mesmo sabendo que ele tinha outra namorada.
Mesmo não tendo o seu nome citado, Adriane Galisteu reagiu ao comentário escrevendo, em seguida, no Twitter: "Papai do céu, dai-me paciência… Muita paciência!!! Na moral na moral! Só na moral!"
Xuxa também fez propaganda da marca de cosméticos que pagou para que ela mudasse a cor de seus cabelos e dançou com Bial no palco do programa. O apresentador encerrou a temporada do "Na Moral" prometendo voltar a se encontrar com o público em janeiro, no "Big Brother Brasil".
Atualizado à 1h25 com o comentário de Adriane Galisteu.
Sobre o autor
Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).
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Sobre o blog
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