“Fantástico” leva a sério piada sobre fantasmas
Mauricio Stycer
07/08/2012 15h35
Só nesta terça-feira assisti a "Phantasmagoria", quadro de 24 minutos que o "Fantástico" estreou no domingo. Achei tão ridículo que resolvi, apesar do atraso, fazer um comentário.
A proposta da atração, explicou o apresentador Tadeu Schmidt, é "investigar os lugares assombrados do Brasil". Ao seu lado, na empreitada, está um mágico, chamado Kronnus.
Na estréia, a dupla investigou fenômenos ocorridos no castelo Eldorado, em Marilândia do Sul, no Paraná. Voluntários se submeteram a verificar ruídos, sombras, cheiros e luzes diferentes do habitual notados no local.
A conclusão, apresentada com toda seriedade pela dupla Schmidt-Kronnus: "Existem explicações científicas para tudo de estranho que acontece lá".
Fosse um quadro de humor, como a série de filmes "Os Caça-Fantasmas", por exemplo, "Phantasmagoria" poderia até divertir. Mas levado a sério, como foi, é constrangedor.
Mais informações sobre a serie podem ser lidas aqui.
Sobre o autor
Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).
Contato: mauriciostycer@uol.com.br
Sobre o blog
Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.