De Valeria Monteiro a Renata Vasconcellos, o “ao vivo” ficou "menos vivo"
Mauricio Stycer
20/06/2012 11h39
(Infelizmente, não localizei nenhuma imagem dela no local; a foto que ilustra este texto a mostra na bancada do "Fantástico", possivelmente em 1993)
Linda, de pé, mas nervosa, a jornalista atraia uma pequena multidão para vê-la de perto. Inexperiente na arte do "ao vivo", ela às vezes tropeçava na conversa com o estúdio e na leitura das notícias, mas ainda assim era um colírio para quem estava habituado a ouvir Cid Moreira e Sergio Chapelin lendo burocraticamente as notícias.
O estúdio de vidro oferece muito melhores condições de trabalho, imagino, mas tira toda a emoção do "ao vivo". Renata estava aqui, mas distante. Um "ao vivo" pouco "vivo".
Em tempo: A caprichada cobertura do UOL da Rio+20 pode ser vista aqui.
Sobre o autor
Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).
Contato: mauriciostycer@uol.com.br
Sobre o blog
Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.