“Os Vingadores” sabe rir do ridículo de seus heróis e ainda tem Scarlett Johansson
Mauricio Stycer
29/04/2012 09h01
Destinado, logicamente, a quem gosta das aventuras de Tony Stark/Homem de Ferro, Bruce Banner/Hulk, Steve Rogers/Capitão América e Thor, "Os Vingadores" tem potencial para agradar quem não leva muito a sério nenhum deles.
São inúmeras as piadas que um super-herói faz com o outro, enfatizando aspectos ridículos ou bobos dos personagens. O roteiro não perdoa a personalidade egocêntrica de Stark, o uniforme démodé e o jeito lesado do Capitão América, o "gênio explosivo" de Banner e a família de Thor, cujo irmão, Loki, arquivilão da história, é "adotado".
Dos atores, apenas Mark Ruffalo, como Banner/Hulk, é novidade. Robert Downey Jr., Chris Evans e Chris Hemsworth já viveram seus papéis nos longas da Marvel destinados ao Homem de Ferro, Capitão América e Thor.
Num filme quase totalmente masculino, a ruiva Scarlett Johansson é a magnética presença feminina. Ela tem também a companhia da morena Cobie Smulders e da loiríssima Gwyneth Paltrow, mas rouba totalmente a atenção com a sua Natasha Romanoff/Viúva Negra, personagem que já havia aparecido em "O Homem de Ferro 2", mas que agora, em "os Vingadores", tem papel central.
Por último, antes que comecem os xingamentos, um aviso: este texto não é uma crítica de "Os Vingadores", mas apenas uma tentativa de situar o filme para aqueles que não são especialistas em super-heróis da Marvel.
Você pode ler diferentes críticas, além de entrevistas com atores, ver fotos, trailer e ficha técnica de "Os Vingadores" no ótimo site especial do UOL Cinema sobre o filme.
Sobre o autor
Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).
Contato: mauriciostycer@uol.com.br
Sobre o blog
Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.