Ídolo do Santos, Neymar é cercado por crianças corintianas antes do jogo
Mauricio Stycer
18/09/2011 19h59
Como sempre ocorre quando o Corinthians joga em casa, o time foi recebido neste domingo por dezenas de crianças. Uniformizadas, elas formaram um corredor pelo qual os jogadores passaram ao pisar no gramado.
O time do Santos já estava em campo quando os corintianos entraram.Batiam bola, à espera do momento de se perfilarem para ouvir o Hino Nacional.
Foi neste momento que me dei conta que Neymar estava cercado de crianças. Todas vestidas com as cores do Corinthians. Os mascotes olhavam, tocavam e abraçavam o craque santista. Nunca vi nada parecido – mascotes de um time manifestarem em campo admiração por um jogador do time adversário.
À saída do estádio, encontrei parte das crianças, escoltadas por alguns adultos. Perguntei a uma mulher se os mascotes levaram alguma bronca. Ela riu. "Elas são fascinadas pelo Neymar".
O camisa 11 do Santos é, de fato, um tipo especial. Tem cara de criança, jeito de moleque travesso, uma rara facilidade de jogar e a capacidade de transmitir alegria, dentro e fora de campo. Tem tudo para se tornar um ídolo nacional, especialmente se prolongar sua estadia no futebol brasileiro.
Durante a partida, Neymar mostrou mais uma vez como faz a diferença no time do Santos. O primeiro gol da equipe começou num escanteio cobrado pelo jogador e o segundo nasceu de uma jogada sua. Neymar ainda colocou, em dois momentos, jogadores do Santos na cara do gol, mas ambos perderam as oportunidades.
Em tempo: A página do UOL Esporte com tudo sobre Santos 3 x 1 Corinthians pode ser acessada aqui.
Foto: Nelson Almeida/UOL
Sobre o autor
Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).
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