Piadas novas, seriados copiados, novela ioiô e mais: a TV em 2010
Mauricio Stycer
20/12/2010 10h05
Ao longo do ano, fiquei diante da televisão mais tempo do que eu gostaria, mas menos do que seria necessário para fazer um balanço completo do melhor e do pior que aconteceu. Por isso, montei uma retrospectiva bem pessoal, sem a ambição de cobrir todo o seletor de canais, com os destaques, positivos e negativos, da minha aventura diante do aparelho em 2010.
Publico hoje a segunda parte, dedicada aos melhores, aos surpreendentes e aos mais que se destacaram, para o bem ou para o mal. A primeira parte, dedicada aos piores, pode ser lida aqui:
Piada nova: No ano em que foi anunciada a suspensão do humorístico "Casseta & Planeta", uma nova geração ganhou espaço na Globo. Bruno Mazzeo, Fabio Porchat e turma estrearam "Junto e Misturado". Apesar do horário ingrato (quase meia-noite) e da estreia hesitante, o programa ganhou corpo e levo fé que ainda vai fazer muita graça por aí.
Inspiração ou cópia?: O formato americano de comédias inspirou a linha de montagem global em 2010. Foram várias as tentativas. A melhor de todas, de longe, foi "A Vida Alheia" , sobre o mundo das revistas de celebridades. Também houve "Separação" e "S.O.S. Emergência", entre outras. Para muitos espectadores, a Globo simplesmente copiou formatos bem-sucedidos, como "Scrubs" e "Dirt".
Caixinha sem surpresas: Em mais um ano de muito futebol na televisão, o espectador sofreu como nunca com a falta de inspiração de narradores, comentaristas e repórteres. Desafiado pelo UOL Esporte, passei 16 horas seguidas zapeando diante da TV e pude constatar como o boleiro sofre.
Faltou algo? Fala que eu te escuto…
Sobre o autor
Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).
Contato: mauriciostycer@uol.com.br
Sobre o blog
Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.