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Record deveria esclarecer por que Catia disse que tem "pouco tempo de vida"

Mauricio Stycer

04/11/2018 22h05

"[Minha filha] sobrevive com uma mãe que sabe que vai ter pouco de tempo de vida", disse Catia a Fernanda

Achava que já tinha visto de tudo em reality show, mas esta semana Catia Paganote conseguiu me surpreender. Falando com Fernanda Lacerda sobre sua filha, a ex-paquita disse: "Ela sobrevive com uma mãe que sabe que vai ter pouco de tempo de vida". "Não fala isso", reagiu a ex-Mendigata do "Pânico". "É sério. É sério", repetiu Catia.

Como assim? A Record deixou entrar em seu reality uma pessoa com algum problema grave?

Catia não deu detalhes. "Mas contudo e por tudo, todas as pessoas que estão a minha volta, eu quero o bem", disse a ex-paquita, levando Fernanda a chorar e observar. "Isso te faz uma pessoa diferente".

Catia prosseguiu com uma conversa confusa, difícil de entender. "Visando o que você tem ou não tem, pra mim é indiferente. Quando as pessoas falam: 'Catia, por que você gosta desta pessoa?' Eu falo: 'Eu gosto porque tem pouco'. E tem pouco para crescer mais. Se ela tem muito, não quero. Porque eu quero fazer essa pessoa crescer na vida. Porque eu gosto de ser mulher. E a mulher faz isso."

E apontando para o coração da ex-Mendigata, acrescentou: "Independente de qualquer coisa, aqui dentro, você é melhor do que qualquer outra pessoa. Você não fala nada, mas você mostra tudo. E a pessoa que sabe decifrar isso, vai ser sua melhor companhia". Perplexa, Fernanda conseguiu apenas dizer: "Com certeza" (o vídeo da conversa pode ser visto aqui).

Veja bem… Eu poderia fazer alguns comentários sobre este discurso da ex-paquita, mas por não saber exatamente o que ela quis dizer quando falou que tem "pouco tempo de vida", vou ficar quieto. Catia observou que esta é uma "história que vocês não sabem e eu não posso contar". Seria bom a Record esclarecer esta história.

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Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

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