As quatro razões da Turner para fechar os canais do Esporte Interativo
Uma entrevista de Antônio Barreto, gerente geral da Turner para o Brasil, para Samuel Possebom, do site Tela Viva, esclarece questões importantes a respeito da decisão, anunciada nesta quinta-feira (09), de fechar o canal Esporte Interativo.
Em primeiro lugar, Barreto elenca os quatro motivos que levaram à decisão: 1. Retração no mercado de TV por assinatura (houve perda de quase 2 milhões de assinantes nos últimos três anos); 2. Custo crescente dos direitos esportivos; 3. Forte retração no mercado publicitário; 4. Custo de manter os dois canais do EI no ar.
O fim dos canais vai implicar na exibição dos jogos da Champions League e do Brasileirão nos canais TNT e Space. O primeiro tem 14 milhões de assinantes e o segundo cerca de 12 milhões – muito mais que os canais do EI, disponíveis nos pacotes das grandes operadoras por preços mais altos.
Por este motivo, a Turner pretende incluir nos valores negociados do TNT e do Space o custo desse conteúdo esportivo adicional. As operadoras que não se interessarem distribuirão uma versão dos dois canais sem as janelas de esporte na programação.
A expectativa da Turner é que, além dos jogos em si, sejam exibidos programas esportivos pelo menos duas vezes por dia nos canais como forma de gerar engajamento de audiência.
A Copa do Nordeste não será exibida pelos canais da Turner. O canal licenciou os direitos de exibição na TV aberta com o SBT, que deve continuar a mostrar a competição.
O canal ainda não sabe o que fará com os direitos da série C de futebol e o campeonato de aspirantes da CBF.
Sobre a Champions no Facebook, Barreto informou ao site Tela Viva que a Turner está atuando em conjunto com a empresa de Mark Zuckerberg. Por isso, o conteúdo de Champions adquirido pelo Facebook será exibido por meio da página do Esporte Interativo na plataforma digital.
A íntegra da entrevista de Barreto ao jornalista Samuel Possebom pode ser lida aqui. O executivo e o jornalista abordam outras questões importantes, como as implicações no Brasil da fusão da AT&T com a Warner (que é dona da Turner) e a da fusão da Disney (dona da ESPN) com a Fox. Vale a leitura.
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