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Após acordo da Simba, Record ganha 11% de audiência em SP e SBT perde 1%

Mauricio Stycer

18/09/2017 18h14


Ao longo dos cinco meses de impasse entre as emissoras que formam a Simba e as operadoras de TV paga, a Record reivindicou o posto de maior prejudicada em matéria de audiência por, supostamente. A emissora avalia ter um público maior nas classes AB do que SBT e RedeTV!. Uma análise dos números na primeira semana após o acordo tende a confirmar esta ideia.

De segunda a sexta, entre 11 e 15 de setembro, já de volta a todas as operadoras, a emissora registrou em São Paulo um crescimento de 11% no Ibope na média das 24 horas do dia em comparação com as últimas quatro semanas. Ainda em terceiro lugar, foi de uma média de 4,7 pontos para 5,2. A Globo foi de 14,9 para 14,7 (- 1%) e o SBT foi de 5,78 para 5,75 (-1%).

Já faixa das 7h à 0h, a Record viu sua média ir de 6 pontos nas quatro semanas anteriores para 6,6 na semana passada, um crescimento de 10%. A Globo foi de 18,3 para 17,9 (- 2%) e o SBT foi de 6,5 para 6,4 (-1%)

Outro dado interessante é a da audiência dos chamados "outros canais", ou seja, do total dos canais pagos em relação a toda a audiência. Nas 24 horas, foi de 8,6 pontos para 7,8 (- 9%) e na faixa de 7h à 0h caiu de 9,8 para 9 (- 9%).

O maior salto de audiência que a Record registrou no período ocorreu na faixa horária da "Fazenda" – uma aumento de 120% na comparação com "A Casa", exibido no mesmo horário e sem TV paga. "Programa do Porchat" (35%), "Legendários" (32%) e Gugu (26%) também viram seus números melhorarem bem após o acordo da Simba.

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Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.