"JN" tem duração 50% maior em edição especial sobre a morte de Fidel
A Globo mostrou flexibilidade e atrasou toda a grade noturna do seu sábado (26) por conta da cobertura da morte do líder cubano Fidel Castro. O "Jornal Nacional" teve peso e duração de edição especial — 60 minutos, 50% acima da média dos sábados, que é de 40 minutos.
Nos últimos cinco meses, apenas em um sábado, no dia 20 de agosto, o telejornal teve duração maior. Naquele dia, véspera do fim da Rio 2016 e do ouro no futebol masculino, o JN ficou no ar por 95 minutos com uma cobertura especial sobre os Jogos Olímpicos.
Nem na véspera do primeiro turno das eleições municipais, em 1º de outubro, o "JN" teve duração tão longa quanto neste sábado dedicado à morte de Castro.
A extensa cobertura me pareceu bastante equilibrada e pluralista, abordando as mais variadas questões e as diferentes opiniões sobre o líder cubano e o seu legado. Além do apoio de repórteres em Miami, Nova York, Roma e Paris, o "JN" teve como diferencial o relato de uma repórter da emissora, Larissa Schmidt, direto de Havana, onde estava de férias.
O principal telejornal concorrente da Globo, o "Jornal da Record", teve duração de 32 minutos, o tempo habitual aos sábados. O "RedeTV! News" também não alterou especialmente o seu tempo neste sábado, com 39 minutos. Band e SBT não colocam em seus sites a versão integral de seus principais telejornais, "Jornal da Band" e "SBT Brasil".
Audiência (atualizado em 28/11): Com 23,2 pontos, o "JN" foi a segunda maior audiência na TV aberta em São Paulo no sábado (26), atrás apenas de "A Lei do Amor", que registrou 23,6 pontos.
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