Sem exclusividade na Rio-2016, Record perde Ibope, e SBT se dá bem
Em 2012, com direitos exclusivos sobre os Jogos de Londres, a Record deitou e rolou. Não apenas assegurou a vice-liderança, com alguma folga sobre o SBT, como ainda venceu, em alguns momentos a líder Globo.
Quatro anos depois, com os direitos da Rio-2016 divididos com a Globo e a Band, a Record se vê em uma situação incômoda. Depois de cinco dias, a emissora coleciona apenas derrotas para o SBT, em todas as faixas horárias. Com a sua programação normal, a emissora de Silvio Santos se tornou a melhor alternativa para quem não quer saber de esportes.
Os problemas da Record começaram na quarta-feira (3), quando exibiu a estreia da seleção brasileira de futebol feminino. E se agravaram no dia seguinte, quando mostrou a estreia do time masculino e ficou em quarto lugar, atrás até da Band. Na sexta, ao mostrar a festa de abertura, a emissora retomou o terceiro lugar, atrás da Globo e do SBT.
Os números do Kantar Ibope referentes ao final de semana repetem este padrão. A Globo cresceu em praticamente todas as suas exibições olímpicas comparando-as com as audiências dos últimos dois meses. E o SBT superou a Record em todas as faixas do dia.
Considerando o horário nobre de sexta (5), sábado (6) e domingo (7), das 18h à 0h, a Globo liderou em São Paulo com média de 27,6 pontos, seguido pelo SBT com 8,7, depois Record com 6,2 e Band com 3,6.
O padrão se repete no horário vespertino (12h às 18h) nestes três dias: Globo em primeiro (15,8), seguida por SBT (6,7), Record (5) e Band (2,8). Pela manhã, com menos transmissões olímpicas, a diferença entre a segunda e terceira colocadas é menor: Globo (11), SBT (5,7), Record (5) e Band (1).
Ao apresentarem suas propostas de cobertura dos Jogos Olímpicos de 2016, cada emissora estimou o número de horas que dedicaria ao assunto. Segundo dados divulgados pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), a cobertura da Record será a menor, em número de horas.
A Globo prometeu exibir 1.000 horas em todas as suas plataformas (TV, móvel e online), mais 7.500 horas pelo SporTV. Já Band disse que iria transmitir 270 horas, mais 539 pela BandSports. A Record, por fim, falou em um total de 335 horas divididas entre a emissora e a Record News.
Resta ver se, em busca de melhores números de audiência, a emissora vai diminuir ainda mais a cobertura olímpica na TV aberta e voltar à programação normal.
Este texto foi publicado originalmente no UOL Esporte.
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