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Vera Fischer e Susana Vieira têm visões diferentes sobre papéis ruins na TV

Mauricio Stycer

07/06/2015 05h01

salvejorgeirinaO Troféu Sinceridade desta semana vai para duas atrizes famosas por dizer o que pensam e não apenas repetir lugares comuns em entrevistas. Curiosamente, Vera Fischer e Susana Vieira falaram sobre um assunto parecido – como enfrentar um papel ruim na televisão –, mas mostraram ter pontos de vista muito diferentes a respeito.

Vera deu sinais que ainda não está recuperada do trauma que foi viver Irina, gerente de uma quadrilha mafiosa, em "Salve Jorge", novela de Gloria Perez, exibida em 2012. A personagem passou a novela inteira sentada, com pouquíssimo destaque. Daí o desabafo:

"Para fazer uma mulher sentada atrás de uma mesa, dizendo algumas palavrinhas, prefiro ficar em casa", disse a atriz durante entrevista para promover seu mais recente trabalho, uma peça de teatro.

salvejorgepilarJá Susana entende que cabe ao ator transformar um papel ruim em algo melhor. Entrevistada no programa "Ofício em Cena", da GloboNews, ela deu a sua visão sobre o assunto:

"Se for muito ruim o papel, às vezes acontece, ele nunca vai ficar ruim na minha mão. Eu não vou deixar ele ficar ruim. Mas eu não vou mesmo!. A nossa vida é assim: um dia você tem três falas, no dia seguinte terá seis, se for bom. Se continuar só com três, dê graças a Deus que ainda ficou."

Quem está com a razão, a pessimista Vera ou a otimista e perseverante Susana?

Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.