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Faustão foi deselegante com Marcos Caruso e Eliane Giardini em “festa da firma”

Mauricio Stycer

03/03/2013 20h30

Tradição no "Domingão do Faustão", a entrega dos prêmios aos melhores do ano na Globo registrou uma reclamação inesperada do apresentador dirigida a dois atores que não participaram do programa por conta de outros compromissos profissionais.

Faustão lamentou que "apesar do esforço" de Manoel Martins, diretor artístico da emissora, não foi possível contar com a presença de Marcos Caruso e Eliane Giardini. Em outro momento, ao conversar com Cauã Reymond, elogiou o ator por ter alterado o horário de um voo, a tempo de chegar na gravação, "em respeito a esta empresa".

Vera Holtz, indicada como melhor atriz coadjuvante pelo papel de Lucinda, em "Avenida Brasil", tentou defender os colegas quando foi entrevistada por Faustão. Lembrou que ambos não puderam comparecer por conta de trabalhos. "Estive com o Caruso em Recife. Ele está com o teatro lotado."

Os candidatos ao prêmio de melhores do ano são pré-selecionados por funcionários da Globo e afiliadas. Só o elenco da emissora participa da disputa. "Esse prêmio tem uma importânia vital", exagerou o apresentador.

Marcos Caruso, indicado ao prêmio de ator coadjuvante por seu trabalho como "Leleco", em "Avenida Brasil", apresentou a peça "Em Nome do Jogo", no Recife neste final de semana. Eliane Giardini, indicada como coadjuvante pela Muricy, na mesma novela, estreou há pouco em São Paulo a peça "Édipo Rei".

Faustão foi igualmente deselegante, para não dizer machista, ao entrevistar Murilo Benício e comentar sobre o namoro do intérprete de Tufão com a atriz Debora Falabella. "Você sempre escolhe bem". Em outro momento, o apresentador chamou o cantor Munhoz de Mateus, mas logo corrigiu o erro.

Leia mais: Um relato sobre a premiação e a lista completa dos vencedores podem ser vistos aqui. Na foto acima, Faustão entrega o prêmio de revelação do ano à atriz Titina Medeiros, a Socorro de "Cheias de Charme".

Audiência: O programa alcançou o seu melhor Ibope no ano: 20 pontos. Veja mais aqui.

Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.