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Mion responde a Justus, elogia Ilha e explica como ressuscitou "A Fazenda"

Mauricio Stycer

11/12/2018 05h01

Dois anos depois de cogitar nunca mais exibir "A Fazenda", a Record vê o seu principal reality show chegar ao final da décima edição totalmente revitalizado. Com a melhor audiência desde 2012, enorme impacto nas redes sociais, razoável apoio publicitário e muita repercussão, o programa parece ter reencontrado o seu prumo.

E muito disso se deve ao desempenho do novo apresentador, o quarto testado na função desde 2009. Após Britto Jr., Rodrigo Faro e Roberto Justus, a Record finalmente encontrou em Marcos Mion a figura que precisava para tocar "A Fazenda".

Nesta entrevista exclusiva ao UOL, realizada no seu camarim, na sede do reality, em Itapecerica da Serra, Mion fez várias revelações inéditas. Falou do seu envolvimento na produção e das reuniões que teve com o mercado publicitário antes da estreia. "'A Fazenda' estava meio queimada", conta. As agências de publicidade estavam preocupadas se ia "ter cuspe" durante o programa, como ocorreu em algumas edições.

Mion descreve a sua relação com o diretor Rodrigo Carelli e explica o que fez para não ter problemas com ele, diferentemente do que ocorreu com outros apresentadores. Comentou também uma declaração de Roberto Justus, para quem não há "desafio intelectual" em apresentar "A Fazenda".

Contou ainda quais foram as surpresas positivas e negativas do elenco desta edição e explicou que aprova pessoalmente a versão final do roteiro com tudo que fala durante o programa. E revelou que troca impressões sobre o programa com o amigo Tiago Leifert, apresentador do "BBB", na Globo (veja no vídeo acima).

O apresentador evitou apenas um assunto ao longo da entrevista: o seu futuro profissional. "Assim como você não pode deixar de me fazer esta pergunta, eu posso deixar de responder", brincou, a respeito das especulações sobre a renovação de seu contrato com a Record e o eventual interesse de Globo e SBT no seu passe.

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Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

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