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Ainda mais azedos, jurados se estranham na volta do “Bake Off Brasil”

Mauricio Stycer

21/05/2016 23h28

BakeOffCarolinaFabrizio
Emendando um reality de gastronomia no outro, o SBT estreou na noite deste sábado (21) a segunda temporada do "Bake Off Brasil", competição especializada em doces. Como em 2015, o maior destaque da estreia foi o mau humor dos jurados, o empresário Fabrizio Fasano Jr. e a confeiteira Carolina Fiorentino.

A novidade é que além de irritarem e humilharem os candidatos, Carolina e Fasano também trocaram farpas entre si, com indiretas e diretas ao longo da noite.

No momento mais curioso, Fasano reclamou da insistência de Carolina em avaliar se os bolos de churros, que os 14 candidatos foram obrigados a fazer, tinham canela. Ao que ela respondeu: "Mas é um churros".

Mais do que a confeiteira, o empresário abusou das grosserias. Mal começou o programa, já avisou que se não gostasse da aparência dos doces nem iria experimentá-los.

Diante de um bolo que desandou, ele foi cruel com o autor da façanha, Murilo: "A impressão que eu tenho é que esse bolo, de alguma forma, passou pelo seu sistema digestivo!"

Depois de experimentar o bolinho de chuva de Tatiane, Fasano não resistiu à piada para detonar: "Bolinho de tempestade".

A nova temporada tem uma novidade curiosa entre os participantes – Juliana e Paula, uma mãe e uma filha na disputa. Como em 2015, a apresentadora Ticiana Villas Boas se saiu bem, mostrando-se simpática e prestativa com os participantes.

Uma falha notada na primeira temporada se repete. A edição esconde do público os bastidores das avaliações e decisões dos jurados. É difícil entender como eles chegaram à conclusão que determinado confeiteiro foi bem ou mal em uma prova. Mesmo assim, Matheus, o eliminado da primeira noite, concordou com a avaliação: "Realmente aconteceram coisas que eu não me deixaria no programa".

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Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.