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Broncas de chefs na TV são assédio moral ou apenas entretenimento?

Mauricio Stycer

20/09/2015 05h01

No próximo dia 30 estreia um novo reality de culinária, o "Batalha dos Confeiteiros", apresentado por Buddy Valastro, conhecido como Cake Boss. O programa da Record se soma a uma onda que ocupa quase toda a televisão aberta.

O SBT está no momento exibindo o seu "Bake Off Brasil" e vai apresentar ainda este ano uma nova edição do "Cozinha Sob Pressão". Já a Band, depois do bem-sucedido "MasterChef", se prepara para estrear o "MasterChef Junior", com crianças.

A diversão, em todos estes programas, é a relação que se estabelece entre os candidatos e os jurados — as broncas, as piadas, os tropeços, as humilhações e os desastres gastronômicos.

Muita gente se incomoda com o tom adotado pelos chefs ao avaliarem os pratos feitos pelos participantes. Já ouvi ou li reclamações que falam de crueldade, sadismo e até mesmo assédio moral. Será?

Na minha opinião, tanto os candidatos quanto os jurados têm consciência de estar participando de programas de televisão, nos quais o mais importante é o entretenimento. Entendo as broncas, assim, como parte do show. Este foi o tema da minha coluna na "Folha" neste domingo: O prazer de ser enganado.

Veja no vídeo acima uma antologia com dez broncas dadas por Erick Jacquin, Paola Carosella e Henrique Fogaça durante a segunda edição do "MasterChef" e tire as suas conclusões. Abaixo, uma bronca antológica de Fabrizio Fasano no "Bake Off":

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Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.