Como novelas, reencontro de familiares virou um gênero popular na TV
Irmãos que não se viam há 28 anos se reencontraram esta semana em um programa de televisão. Sabe qual? A resposta não é fácil mesmo. Promover o reencontro de parentes perdidos virou uma espécie de gênero na TV aberta brasileira, quase tão popular quanto novelas e reality shows.
A lista das atrações que, com alguma assiduidade, exploram este filão é enorme. "Programa do Ratinho", "Programa da Eliana", "Caldeirão do Huck", "A Hora do Faro" e "Domingo Show" são alguns dos que tentam emocionar o público com histórias dramáticas desta natureza.
Como se não bastasse, Gugu Liberato, cuja última pretensão é inovar alguma coisa, também está apelando para o "reencontro" em seu novo programa. Nesta segunda-feira, ele até anunciou: ""Estamos cadastrando pessoas que estão procurando seus parentes".
Há quem enxergue neste expediente um serviço importante, uma forma de auxiliar pessoas humildes que perderam o contato com familiares. É verdade, mas trata-se de uma gota de água em um oceano.
Vende-se a ilusão de que os programas vão resolver o problema de um grande número de pessoas, quando na prática atendem a muito pouca gente. Pior, são iniciativas isoladas, sem pudor de aproveitar os dramas familiares para obter audiência.
Pelo número de programas que fazem a mesma coisa, não é difícil entender que o resultado é ótimo.
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