“SuperPop” requenta drama alheio e reconstitui caso Richthofen no estúdio
Não bastasse o tom exagerado que Gugu Liberato e a Record deram ao caso Richthofen na semana passada, nesta segunda-feira (02) foi a vez de Luciana Gimenez e a RedeTV! pegarem carona e requentaram o drama alheio.
O "SuperPop" tratou, com ares de novidade, de um caso ocorrido há doze anos sem ter nada de novo para dizer – salvo análises já conhecidas, especulações variadas e, como não poderia faltar, algumas doses de delírio.
Curiosamente, a entrevista de Gugu, que motivou o programa de Luciana, foi tratada de forma impessoal, com se não tivesse autor, na abertura do "SuperPop": "Fevereiro de 2015, 12 anos após o crime, Suzane resolve falar pela primeira vez em um programa de TV."
Num dos momentos mais bizarros da televisão este ano, o especialista em segurança Jorge Lordello e a própria Luciana reconstituíram o assassinato dos pais de Suzane em um set contíguo ao estúdio onde o programa estava sendo exibido.
A apresentadora, primeiro, fez o papel de Suzane, chegando ao quarto dos país. Depois, segurando dois pedaços de pau, semelhantes aos usados no crime, a dupla descreveu a mecânica da ação dos irmãos Cravinho.
Em outro momento destinado a causar sensação, a apresentadora convocou a ajuda da sensitiva Marcia Fernandes. Ela contou que esteve na casa uma semana após os crimes e voltou agora, a convite do programa.
"É uma casa praguejada ou pior, amaldiçoada. Jamais eu moraria nessa casa." Ao que a repórter que a acompanhava fez a pergunta de um milhão de dólares: "É impossível a pessoa ser feliz aqui?" E a sensitiva, sem entrar na casa, mas com as suas mãos no portão, respondeu: "Sinceramente? Sim."
O "SuperPop" e a sua carismática apresentadora têm condições de fazer melhor – e o público do programa merece mais – do que a mera exploração de assuntos da concorrência.
Veja abaixo a "reconstituição" do crime:
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