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O que foi muito bom e o que não funcionou em “O Rebu”

Mauricio Stycer

11/09/2014 07h02

A dois capítulos do fim, e ainda sem saber quem matou Bruno Ferraz (Daniel de Oliveira), já é possível arriscar algumas hipóteses com o objetivo de tentar entender por que "O Rebu", apesar de ter sido uma boa novela, deixou a sensação de que não entregou tudo que prometia no início.

Quarta novela das 23h desde que a Globo iniciou o "remake" de clássicos dos anos 70 neste horário ("O Astro", "Gabriela" e "Saramandaia" foram as anteriores), "O Rebu" foi a primeira aposta da Globo num folhetim que tinha muita fama, mas não havia sido um grande sucesso de audiência ao ser exibido pela primeira vez.

A equipe reunida para refazer a novela de Bráulio Pedroso (1931-1990) foi a mesma que produziu dois grandes sucessos recentes da emissora, as séries "O Canto da Sereia" (2013) e "Amores Roubados" (2014). Ela inclui o diretor José Luiz Villamarim, o roteirista George Moura e o diretor de fotografia Walter Carvalho, entre outros nomes.

No álbum abaixo, relacionei cinco aspectos que considerei muito positivos em "O Rebu" e outros cinco que tentam explicar por que a novela está deixando a sensação de que poderia ter sido muito melhor.

Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.