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Emilio Dantas: Sentimos que ficamos devendo algo ao público em Segundo Sol

Mauricio Stycer

20/02/2019 05h01

Rosto conhecido e admirado da televisão e de espetáculos musicais, Emilio Dantas está em cartaz, pela primeira vez, em uma peça de teatro convencional. A montagem de Ainda Está Aqui", de Silvio Guindane, tem ainda três apresentações no Teatro Renaissance, em São Paulo, entre sexta (22) e domingo (24), antes de partir para uma excursão por países da África e Portugal.

A comédia conta a história de três irmãos, um brasileiro, um português e um angolano, que nunca se conheceram e se encontram pela primeira vez para discutir como dividir a grande herança deixada pelo pai. Além do Emilio, estão em cena Thelmo Fernandes e Omar Menezes.

Em entrevista ao UOL, Emílio fala desta experiência no teatro e de muitos outros assuntos. O ator lembra da importância da Lei Rouanet, reconhece que o instrumento de renúncia fiscal merece ser revisto, mas pede que as pessoas se informem a respeito antes de "tacar pedra".

Emilio descreve um pouco do seu método de trabalho na televisão. Citando o personagem que fez em "Além do Tempo", ele conta que um dos desafios que gosta de enfrentar é, estudando a sinopse, encontrar algo que possa acrescentar de original. "Meu prazer de ator é criar algo que não está na sinopse". Também fala de sua parceria com Juliana Paes em "A Força do Querer" e revela a dica que recebeu de Tonico Pereira para compor o personagem Rubinho.

Protagonista de "Segundo Sol", Emilio descreve o esforço que todo o elenco fez para reproduzir o sotaque baiano com propriedade. Foi uma forma, diz, de suprir algo que faltou na novela – um elenco com maior representatividade racial.

No vídeo acima, você encontra um resumo da entrevista. Abaixo, uma versão estendida da conversa. Recomendo muito. Está muito interessante.

Lei Rouanet deve ser revista, mas não é para tacar pedra

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Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.