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"Praga de Justus", segundo Mion, panes voltam a atormentar "A Fazenda"

Mauricio Stycer

02/10/2018 10h07

Sem comunicação remota, Marcos Mion (esq) foi obrigado a apresentar a roça junto dos peões

"A Fazenda" chega à décima edição sem conseguir solucionar os problemas técnicos que se intensificaram depois que a Record terceirizou a produção do reality show. No episódio exibido na noite desta segunda-feira (01), o programa foi interrompido para um intervalo comercial não programado devido a falhas graves de comunicação.

"A gente tá com um leve problema geral técnico aqui", disse Marcos Mion, ao vivo, surpreso, sem conseguir falar com os peões na roça. "É praga do Roberto Justos isso aí, da estreia dele. Brincadeira! Tinha que acontecer comigo também", lamentou. O reality havia acabado de retornar de um intervalo comercial e o apresentador foi obrigado a chamar um novo "break".

Sem conseguir solucionar a pane durante o intervalo, Mion então se dirigiu à área em que estavam os peões e, fato incomum, deu sequência à votação na presença deles. "Foi uma pane. Acho que não foi culpa direta de ninguém", contou ao blog. "Uma pane bizarra. Eu não ouvia os peões que também não me ouviam. Eu não ouvia o (Rodrigo) Carelli (diretor do programa), que também não me ouvia e não ouvia os peões! Viramos três ilhas isoladas!", conta.

A edição anterior da "Fazenda", em 2017, teve um início terrível, marcado por inúmeros problemas de áudio. O então apresentador Roberto Justus ficou sem comunicação com os peões, da mesma forma que Mion (daí a piada do atual apresentador). A sucessão de problemas causou mudanças na equipe técnica e provocou, segundo relato do colunista Ricardo Feltrin, uma discussão entre Justus e Carelli.

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Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

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