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Gugu faz mistério sobre apresentar nova temporada de “Canta Comigo”

Mauricio Stycer

13/09/2018 01h35

Grande acerto da Record, o show de talentos "Canta Comigo" terminou nesta quarta-feira (12) já com o anúncio de que haverá uma segunda temporada. O apresentador Gugu Liberato, porém, fez mistério sobre a sua continuidade à frente da atração. "Isso é com o Marcelo (Silva)", disse a Fabio Porchat, referindo-se ao vice-presidente artístico e de programação da emissora.

A entrevista no "Programa do Porchat" foi exibida ao vivo após a final do "Canta Comigo" e, em seu momento mais divertido, mostrou um número musical – o hit "Pintinho Amarelinho" (vídeo acima). Gugu falou das dificuldades de comandar a adaptação de um formato estrangeiro. "Você tem que seguir regras. É muito delimitado", observou.

Gugu fez uma distinção interessante entre o trabalho que fez por décadas no comando de programas de auditório e as suas mais recentes ocupações, à frente do "Power Couple" e do "Canta Comigo". "Existem animadores e existem apresentadores. Eu me coloco como animador e apresentador. Eu estava sendo mais animador que apresentador nos meus programas. Sinto falta de animar, fazer brincadeiras", disse.

Como observei na estreia do show de talentos, creio que o excesso de regras do programa acaba limitando demais a atuação do apresentador. Gugu nem de longe lembrou o animador de tantas atrações, em especial nas mais de três décadas que trabalhou no SBT.

Mas o "Canta Comigo", de fato, é um formato muito bacana. Com 100 jurados, um cenário que causa enorme impacto visual e uma produção impressionante, o programa empolga. Mesmo nos momentos em que a qualidade musical dos candidatos deixou a desejar e o conhecimento dos jurados foi questionável, a atração divertiu a cativou.

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Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

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