Segundo debate presidencial é mais dinâmico, mas tem gafe e acidente
Com o mesmo número de participantes que o debate da Band, realizado uma semana antes, o encontro entre os presidenciáveis realizado pela RedeTV! nesta sexta-feira (17) foi mais curto, mais ágil e menos cômico.
Diferentemente do que ocorreu no debate da Band, a RedeTV! não teve flexibilidade com quem estourou o tempo programado para perguntas e respostas, e optou por cortar o som do microfone dos candidatos prolixos. Não é uma medida simpática, e dá um ar escolar ao evento, mas obriga os participantes a serem mais objetivos.
Ainda assim, a emissora começou o seu debate propondo uma missão impossível aos participantes: responder em 45 segundos a duas perguntas complexas: "Por que quer ser presidente do Brasil? E o que é preciso mudar no combate à corrupção no Brasil?" Ninguém conseguiu, é claro, dar uma resposta decente.
O programa foi apresentado por um trio de profissionais da emissora: Boris Casoy, Mariana Godoy e Amanda Klein.
Em dois blocos do debate, a RedeTV! promoveu "duelos" entre duplas de candidatos, que precisavam se encarar frente a frente em um pequeno palco no centro do estúdio. É uma situação que deixa os participantes menos confortáveis do que na bancada, o que é positivo.
Este formato se alternou com outro, no qual um jornalista perguntava a um candidato e escolhia quem também faria a réplica.
Na abertura do debate, a RedeTV! cometeu uma gafe. Ao exibir, em sequência, imagens dos oito candidatos, projetou o sobrenome de Geraldo Alckmin (PSDB) com erro de grafia (um "y" que não existe). Outro pequeno acidente ocorreu quando Casoy derrubou um copo de água, assustando a colega Amanda Klein (veja um vídeo abaixo).
Os organizadores dos debates são obrigados a convidar todos os candidatos cujos partidos ou coligações têm ao menos cinco parlamentares entre os 513 deputados federais e 81 senadores. Neste momento, nove das 13 candidaturas oficialmente apresentadas atendem a esse requisito.
A RedeTV! cogitou deixar o lugar destinado a Lula (PT), que está preso, sinalizado com o seu nome. Mas sete candidatos, segundo a emissora informou, concordaram em retirar o púlpito destinado ao petista. Só Guilherme Boulos (PSOL) foi contra.
Iniciado às 22h, o debate terminou à 0h15 – 45 minutos a menos que o encontro entre os presidenciáveis da semana anterior.
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