Gostou do filme “Sob Pressão”? A série é melhor
A Globo exibiu nesta segunda-feira (10) o filme "Sob Pressão", de Andrucha Waddington, lançado em 2016. A audiência da Tela Quente foi dentro da média, em São Paulo – 20,6 pontos. No Twitter, observei que a história causou boa impressão.
A exibição faz parte da estratégia de lançamento da série "Sob Pressão", que irá ao ar às terças-feiras, depois de "A Força do Querer", a partir do próximo dia 25.
A série, cujo primeiro episódio eu já assisti, tem algumas diferenças importantes em relação ao filme. Trata-se de uma coprodução entre a Globo e a Conspiração.
Ambos são inspirados na mesma fonte, o livo "Sob Pressão – A Rotina de Guerra de um Médico Brasileiro", do médico Márcio Maranhão, que também atua como consultor.
O diretor é o mesmo Andrucha, mas os roteiristas do filme, todos da Conspiração, foram substituídos na série por uma equipe da Globo, comandados por Jorge Furtado.
Uma diferença fundamental é quanto ao ambiente do hospital, onde as histórias se passam. No filme, o hospital está quase sempre vazio e não transparece o clima de emergência que a história quer contar. Na série, ao contrário, o hospital vive lotado e parece ligado em 220 volts o tempo todo.
Os dois protagonistas da história, os médicos Evandro e Carolina, são vividos pelos mesmos atores, Julio Andrade e Marjorie Estiano. Mas na série, diferentemente do que ocorre no filme, o espectador vai conhecer histórias da vida privada de ambos, que se cruzam.
Outros atores com papéis importantes no filme, como Ícaro Silva, que faz um cirurgião, e Andrea Beltrão, administradora do hospital, não estão na série. O diretor da instituição, vivido por Stepan Nercessian, se mantém.
Além do ritmo mais intenso e de prometer desenvolver melhor as histórias, a série também acrescenta humor ao drama médico, o que falta ao filme, oferecendo algum alívio em meio a cenas muito fortes.
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