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Detetive Vê TV: Cinco furos no último capítulo de “A Lei do Amor”

Mauricio Stycer

01/04/2017 06h01


Em uma novela tão atribulada quanto "A Lei do Amor", seria esperar demais que o último capítulo não deixasse inúmeros fios soltos. Mr. Novela, um antigo colaborador do blog, enumerou alguns problemas do derradeiro episódio da trama das 21h..

1. O segredo de Isabela: Revelado que Marina era mesmo Isabela (Alice Wegmann), os autores esqueceram de explicar como ela conseguiu forjar todo o "passado" de Marina no Rio, checado minuciosamente por Tião Bezerra (José Mayer). Flavia (Maria Flor) a ajudou a forjar a história no Rio? Como?

2. Gledson e Wesley: Os personagens sumiram! Gledson (Raphael Ghanem) não apareceu nem com a mãe Mileide (Heloisa Perissé), nem com sua musa Luciane (Grazi Massafera). E nem com Wesley (Gil Coelho). Terminaram juntos?

3. Tião entrevado: O grande vilão da novela (José Mayer) havia mandado matar Magnólia (Vera Holtz), mas sofreu um derrame ao vê-la se matar. Tudo bem. Foi preso em razão dos crimes delatados por Valdir. Mas havia alguma prova contra ele? Ele foi preso pela palavra de Valdir?


4. O mendigo Hércules: Por que o filho de Magnólia virou mendigo? Não tinha guardado uma fortuna? Quais foram as reações de Tiago (Humberto Carrão), Ana Luiza (Bianca Muller) e Camila (Bruna Hamú) ao saber que o pai (Danilo Granghéia) era um assassino? E eles sabem que o pai virou um mendigo? A família sabe? E Hércules não deveria ter sido preso? Fininho (Hugo Resende) não tinha gravado as conversas deles?

5. Aline na rua: A vilã júnior (Arianne Botelho) virou garota de programa de luxo e, no fim da história, uma prostituta decadente. Ok. Mas os seus pais, Yara (Emanuelle Araujo) e Misael (Tuca Andrade), não se preocuparam em saber o que ocorreu com ela? E seu namorado de infância, Marcão (Paulo Lessa), o que aconteceu com ele?

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Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.