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Em meio ao JN, Bonner reclama do calor e reflete sobre a felicidade

Mauricio Stycer

23/02/2017 21h52


Num dia de noticiário forte e pesado – desemprego, Lava-Jato, troca de dois ministros, ataque policial na Cracolândia, incidentes com dois aviões em São Paulo – o apresentador do "Jornal Nacional" encontrou tempo para reclamar do calor e refletir sobre a felicidade.

Depois de ouvir Maria Julia Coutinho informar que a temperatura no Rio nesta quinta-feira (23) causou sensação térmica de 43 graus, William Bonner observou: "Você falou em 43 graus de sensação térmica pro Rio. Eu particularmente considero que 43 graus é uma temperatura que não permite a felicidade, Maju. É impossível ser feliz com 43 graus. Com terno, com short, não importa a roupa." Em resposta ao desabafo, Maria Julia riu e disse: "Esse calor é difícil mesmo, Bonner".

A conversa informal prosseguiu depois que a jornalista prometeu: "E amanhã a gente vem com a previsão para o Carnaval de São Paulo e também de lugares para a pessoa que não quer curtir o Carnaval". Deu-se, então, o seguinte diálogo:

Bonner
: Você tá supercarnavalesca.
Maria Julia: Eu?
Bonner: É. Você falou ontem pra Renata de um bloco que era o quê, Renata? Engrossa coxa?
Maria Julia: Eu aprendi ligando para a afiliada de Ouro Preto. É o bloco do engrossa coxa porque sobe muita ladeira.
Bonner: Eu não quero atrasar o Jornal Nacional, mas tenho que confessar que a Renata, depois que voltou para a bancada, falou: 'Gozado, mas se a pessoa tem subir ladeira, a coxa não deveria ficar mais fina? Vai engrossar? Que história é essa?
Maria Julia: Imagina! Malhando! Engrossa, sim, a musculatura.
Bonner: Vamos tomar esta lição amanhã

Como se vê, está sobrando tempo no "Jornal Nacional" para conversas muito interessantes.

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Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.