Pior audiência de série da Globo na história, Supermax atrai público jovem
Exibidos os primeiros oito episódios, "Supermax" acumula os números de audiência mais baixos já registrados por uma série da Globo na faixa horária de exibição – normalmente dedicada a séries cômicas ou à novela das 23h.
Com uma média de 11,9 pontos em São Paulo, a série acumula resultados negativos desde a estreia, em 20 de setembro, quando marcou 14,9 – contra uma média de 17,4 que a emissora vinha registrando nas semanais anteriores. Há duas semanas, no dia 8 de novembro, "Supermax" teve o seu pior resultado – apenas 9,7 pontos.
Esta semana, exibida por volta das 23h30, a série alcançou 12,8 pontos. O jogo da seleção brasileira contra o Peru, exibido em seguida, até as 2h da manhã, rendeu 19,6 pontos para a Globo.
Criação de José Alvarenga Jr., Marçal Aquino e Fernando Bonassi, o mesmo trio por trás de duas boas séries policiais ("Força Tarefa" e "O Caçador"), "Supermax" é uma experiência inovadora, para a Globo, por introduzir elementos de terror à história de suspense.
A série, em 12 episódios, conta a história de um grupo formado por sete homens e cinco mulheres, escolhidos para participar de um reality show em um presídio desativado na Amazônia. Os doze candidatos tem uma coisa em comum: já cometeram um crime na vida.
Segundo a emissora, a decisão de produzir e lançar "Supermax" foi "estratégica", buscando alcançar um público mais jovem. Mesmo prevendo perda de audiência, a Globo contava crescer em algumas faixas etárias – e afirma ter alcançado seu objetivo.
Analisando os dados do PNT (Painel Nacional de Televisão), que computa a audiência em 15 grandes centros urbanos, registra-se um crescimento de 19% de pessoas entre 12 e 17 anos, em comparação ao período de abril a agosto deste ano. Em relação a pessoas entre 18 e 24 anos, o aumento foi de 12% também comparado ao mesmo período. Entre 25 e 34 anos, o aumento foi de 7%.
"Supermax" também foi objeto de outra experiência inovadora – o lançamento dos primeiros 11 episódios, de uma só vez, no serviço de streaming da emissora, o Globo Play. A empresa manteve inédito apenas o último episódio, que só irá para o aplicativo depois que for exibido na televisão, em dezembro.
A emissora não divulga os números de audiência do aplicativo, mas na última semana relatou que 44% dos espectadores que viram o primeiro episódio online decidiram ver o segundo. A taxa de retenção, segundo a direção da empresa, foi considerada positiva.
Esta primeira experiência de "binge watching" da Globo também mira no público jovem, mais habituado a usar este tipo de serviço.
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