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Sem acompanhar Olimpíada, SBT é vice com melhor resultado em SP desde 2006

Mauricio Stycer

01/09/2016 18h14

rio2016festaencerra
O balanço dos números de audiência em agosto, mês marcado pelos Jogos Olímpicos, teve dois grandes vencedores em matéria de audiência em São Paulo – a Globo, com cobertura intensiva do evento, e o SBT, que ignorou a Rio-2016.

De uma audiência média de 12,4 pontos em julho, a Globo saltou para 13,9 em agosto – um crescimento de 12%. Já o SBT foi de 5,8 para 6,1 (mais 5%). Esta média mensal não era alcançada pela emissora de Silvio Santos desde agosto de 2006.

Já a Record registrou perda de audiência no período, caindo de 5,8 em julho para 5,3 em agosto. A Band manteve a média de 2 pontos do mês anterior. Estas duas emissoras alteraram suas programações por causa dos Jogos Olímpicos.

O SBT observa que o seu crescimento não se deu apenas pela opção de não cobrir a Rio 2016, realizada entre 5 e 21 de agosto. A emissora conquistou o segundo lugar na média/dia durante 29 dias do mês (25 isolados e 4 dias empatados). Esse é o segundo mês consecutivo que a emissora de Silvio Santos apresenta crescimento. Em junho marcou 5,7 pontos de média, em julho subiu para 5,8 e fechou agosto com 6,1 de média.

No horário nobre, das 18h às 24h, a Globo marcou 26,8 de média. O SBT manteve a vice-liderança com 9,8. A Record marcou 8,9, uma perda de 13% em relação a julho. E a Band ficou com 3,3.

Na média/tarde, das 12h às 18h, a Globo liderou com 13,8 pontos de média, seguida pelo SBT (7,2), Record (6,5) e Band (2,7).

Na média/manhã, das 6h às 12h, a Globo liderou com 8,8 pontos de média. A Record ficou em segundo com 4,4, à frente do SBT (4) e Band (1,1).

Na média/madrugada, das 24h às 6h, a Globo fechou em primeiro lugar com 6,3 pontos de média, seguida pelo SBT (3,5), Record (1,4) e Band (0,8).

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Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.