Criticados por atletas, jogos noturnos elevaram audiência da TV em 22%
"Vôlei de praia combina com sol", protestou Bruno Schmidt depois de receber a medalha de ouro, já na madrugada da última sexta-feira (19). O atleta não foi o único a reclamar. Por interesse da Globo, que manteve todas as suas novelas na grade, as disputas do voleibol masculino e feminino também ocorreram em horário tardio, gerando reclamações de atletas.
Os dados de audiência, porém, mostram que a "Olimpíada da madrugada" agradou parte do público. Segundo o instituto GFK, na comparação com o período anterior aos Jogos (15 de julho a 2 de agosto), houve um crescimento de 22% na faixa de 0h às 6h da manhã no volume total de pessoas assistindo. Nos 15 centros urbanos medidos pela empresa, isso significa que 14,3 milhões de pessoas diferentes estavam ligadas nas transmissões depois de meia-noite.
Já na faixa da manhã (6h às 12h), o alcance subiu 10%, correspondendo a um total de 19,2 milhões de pessoas diferentes. Os períodos da tarde (12h às 18h) e da noite (18h à 00h) também alcançaram mais pessoas durante as Olimpíadas, com crescimento de cerca de 5%. O horário noturno foi o que mais obteve alcance entre o público – 32,7 milhões de pessoas diferentes. Os conteúdos transmitidos à tarde foram vistos por 26,6 milhões de indivíduos diferentes.
A análise da GfK considerou todas as emissoras abertas e pagas que transmitiram as disputas Olímpicas ao vivo e reprise nas 15 praças mensuradas pelo instituto.
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