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Na estreia como jurada do Superstar, Daniela erra voto e prejudica grupo

Mauricio Stycer

10/04/2016 13h54

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A boa notícia sobre a estreia da terceira temporada do "Superstar" é que, pela primeira vez, não houve reclamações sobre o aplicativo. Aparentemente, todo mundo que quis votar nas bandas, conseguiu. Já é um progresso.

Em compensação, a estreia de uma nova jurada, Daniela Mercury, no lugar de Thiaguinho, foi desastrosa. Logo na primeira apresentação, da banda Fulô de Mandacaru, a cantora disse que se confundiu e votou "não" quando queria ter votado "sim".

superstarproibidocochilarPor culpa do seu erro, a tela não levantou e o grupo foi automaticamente eliminado. Daniela fez cara de desapontamento, sugerindo que realmente não teve a intenção de rejeitar o grupo. Mas como isso ocorreu? Não houve nenhum ensaio? Nenhum treinamento para a jurada?

Fernanda Lima ainda tentou corrigir a situação, pedindo à direção do programa que reconsiderasse o voto de Daniela. Mas não teve sucesso. Regras são regras. Votou "não", pronto. Acabou. A banda nordestina terminou em penúltimo lugar.

Daniela disse em entrevistas antes da estreia que iria encarnar o papel de "rainha má" entre os jurados. Aparentemente, foi mesmo "rainha lesada". Uma pena.

Sandy, no papel da "boazinha", continua a mesma. Paulo Ricardo, ex-crítico de música, busca dar alguma ponderação aos seus comentários, apesar da insistência em alguns clichês. "Rock é atitude", adora dizer. Fernanda Lima, linda como sempre, segue confusa com o excesso de informação que parece receber pelo ponto eletrônico.

Uma curiosidade na estreia foi a participação da cantora Luana Camarah, que já havia se apresentado na segunda temporada do "The Voice". O seu grupo foi aprovado com alto índice, 89% dos votos.

No ar apenas duas semanas depois do fim do "The Voice Kids", um programa que realmente encantou, o novo "Superstar" não causou maior impacto.

Audiência
: A terceira temporada de "Superstar" registrou 10,5 pontos na estreia. O resultado é bem decepcionante se comparado ao "The Voice Kids". Em 3 de janeiro, o primeiro episódio do concurso de talentos infantis marcou 17,8 pontos.

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Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.