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"Achei bom deixar esta porta aberta", diz Monica Iozzi sobre o "Video Show"

Mauricio Stycer

12/02/2016 16h43

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Depois de dez meses na bancada do "Vídeo Show", Monica Iozzi mereceu uma grande homenagem ao apresentar o programa pela última vez nesta sexta-feira (12). "No final eu estava chorando como se alguém tivesse morrido. Foi maravilhoso", contou ela ao blog, uma hora depois de sair do ar.

Monica assegura que o nome do seu substituto ainda não foi definido – e diz que pode ser tanto uma mulher quanto um homem. Ela conta, ainda, que Boninho, diretor do núcleo do "Vídeo Show", tentou convencê-la a permanecer no programa até a última hora.

A apresentadora repete algo que disse no ar sobre a eventualidade de voltar à bancada do "Vídeo Show" e explica: "Achei bom deixar esta porta aberta. Porque pode acontecer. Quem sabe?"

O seu próximo trabalho, a respeito do qual não quis falar, será a série "Advogada do Diabo", de Fernanda Young e Alexandre Machado, com Tony Ramos.

Monica comentou ainda a repercussão das fotos de Carnaval, na qual apareceu aos beijos com o ator Klebber Toledo: "Fiquei apavorada. É uma invasão que nunca senti.". Veja abaixo, a íntegra da conversa:

O que você achou da homenagem?
Achei maravilhoso. Não foi aquela homenagem tipo "Arquivo Confidencial". Foi uma homenagem parecida com a que a gente faz nos bastidores do "Video Show", esse bullying saudável. Não achava que eu fosse ficar tão emocionada. No final eu estava chorando como se alguém tivesse morrido. Foi maravilhoso.

videoshowmonicaeotafim2Muito incomum uma pessoa sair ainda longe do auge, com tanto para crescer, e ser tão reverenciada. Não lembro de uma homenagem assim, ao vivo, para outra pessoa.
Como eu também não esperava isso, fiquei tão emocionada. Além do que apareceu na tela, a equipe inteira, 100 pessoas, estava assistindo. Na hora em que acabou o programa, o Ota (Otaviano Costa) chorava. Como uma criança. De soluçar. Ficamos os dois soluçando. O que a gente tem é muito legal. É uma pessoa pra vida inteira.

E o chefão, o que ele falou?
O Boninho? Ele não me falou nada. Até agora não deu sinal de vida. É a cara dele fazer esse tipo de coisa. Ele me mandou flores, assistiu, mas ainda não me ligou. Provavelmente vai falar comigo à noite. A gente veio se falando ao longo da semana e ele sempre dizendo: "Ó, ainda dá tempo (de mudar de ideia)".

Em dezembro, você disse ao UOL que sua saída do "Vídeo Show" talvez fosse um "até breve". Hoje você repetiu isso. É sério? Ou uma falsa esperança aos fãs?
Não. Eu realmente não sei. É um projeto que eu gostei tanto. E minha vida tem cada reviravolta maluca que eu não sei. Quem sabe… Não é um plano direto. O programa já vai estar reestruturado, já terá uma nova apresentadora, ou um novo apresentador, porque ainda não está fechado. Mas achei bom deixar esta porta aberta. Porque pode acontecer. Quem sabe?

E o filme que você disse que ia fazer agora no início do ano, está certo?

Não. O filme, por uma série de razões, caiu. Não vou mais fazer. Mas tudo bem. Escolha minha. Vou voltar para um produto aqui da casa, mas não posso falar ainda.

monicaiozziklebbertoledocarna2016Como você viu a exposição da sua imagem no Carnaval, beijando o Klebber Toledo? Não é muito o seu estilo.
Fiquei assustadíssima. Fiquei apavorada, na verdade. O que me surpreende é que as pessoas pegam um frame, uma coisa de um minuto e já transformam numa história. Tem um lado divertido também. Mas fiquei assustada mesmo. É uma invasão que nunca senti. Mas uma vez que ele é um cara famoso também, era esperado. O segredo de lidar com essas coisas é dar a devida importância que a fofoca tem, que é nenhuma.

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Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.