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Comparada a 2010, audiência da Globo cresce 10% nos primeiros 16 jogos

Mauricio Stycer

21/06/2014 12h01

Dados do Painel Nacional de Televisão, referentes aos 16 jogos da primeira rodada, mostram um crescimento da audiência da Copa do Mundo de 2014 comparada à de 2010. Trata-se da pesquisa do Ibope que consolida a audiência em 15 grandes centros urbanos.

Segundo os números, a audiência domiciliar média da Globo nas 16 partidas foi de 22,4 pontos, dois pontos mais alta (ou 10% superior) do que a média da Copa de 2010 na primeira rodada (20,4). É preciso considerar que na África do Sul, cinco destas partidas foram exibidas no horário matinal no Brasil, quando a audiência é mais baixa.

A Globo estima, a partir destes dados, que a emissora foi vista nestes jogos por um total de 20.407.223 pessoas contra 16.245.478 em 2010. Esse crescimento (26%), bem superior ao da audiência (10%) se explica pelo crescimento da população.

Um ponto do PNT hoje corresponde a 217.460 domicílios nas 15 regiões metropolitanas pesquisadas. Para chegar à audiência Brasil, a Globo projeta esse dado a partir da área de cobertura da emissora e chega a 607.376 domicílios por cada ponto no PNT (em 2010, a emissora calcula que cada ponto equivalia a 552.314 domicílios). Depois, multiplica pelo número de pessoas que estão em casa, em média, nos horários dos jogos – calculado via sistema do IBOPE e que varia em função do horário.

Ainda segundo a Globo, apesar de o números de aparelhos de televisão ligados em São Paulo ter diminuído nas duas partidas da seleção brasileira, na média geral, houve um crescimento na capital paulista. Em todo país, a média de aparelhos ligados nos jogos da Copa foi de 49%, contra 39% em 2010. Esses mesmos dois índices valem para São Paulo.

O universo do painel nacional de televisão (PNT), abrange as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba, Distrito Federal, Recife, Salvador, Fortaleza, Florianópolis, Campinas, Vitória, Goiânia, Belém e Manaus.

Este texto foi publicado no blog UOL Esporte Vê TV.

Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.