Apesar de estreia morna, “O Caçador” parece ter boa história para contar
Traído pelo próprio pai, um policial em final de carreira, o agente da Anti-Sequestro André (Cauã Reymond) cai numa cilada e passa três anos preso, acusado de ter vazado uma operação sigilosa. Ao sair da penitenciária, se dá conta que o enredo que o colocou lá ainda está repleto de fios soltos.
Soma-se a isso a rivalidade forte com o irmão, Alexandre (Alejandro Claveaux), também policial, casado com Katia (Cleo Pires), por quem André é apaixonado.
A boa premissa de "O Caçador" foi apresentada no primeiro episódio da série. Sem trabalho e sem família, na última cena ele recebe de seu ex-chefe, o policial Lopes (Ailton Graça), a proposta de, à margem da polícia, se tornar um caçador de pessoas desaparecidas e receber, caso seja bem-sucedido, recompensas.
O que se sugere, a partir daí, é que o "O Caçador" seguirá por duas trilhas ao longo dos próximos episódios. Em uma, André vai buscar resolver os casos propostos por Lopes. Na outra, tentará provar a sua inocência na história que o levou à prisão.
Não é exatamente um drama original, mas a armação da história, tal como apresentada na estreia, sugere muitas possibilidades. E a série tem créditos.
"O Caçador" tem texto de Fernando Bonassi e Marçal Aquino e direção-geral de José Alvarenga, trio responsável por "Força-Tarefa" (2009-11), uma das boas séries policiais já exibidas pela Globo.
Diferentemente da recém-encerrada "A Teia", que estreou em ritmo de videoclipe, "O Caçador" apostou em apresentar, em chave de drama, a história do protagonista, muito bem defendido, aliás, por Cauã Reymond. Sem muito impacto, o episódio inicial pode ter decepcionado quem esperava por ação.
Um "continua no próximo episódio", aparentemente redundante, tomou a tela ao final. Até entendo a preocupação da emissora. "O Caçador" não foi arrebatador, mas deixou no ar a promessa de que tem uma boa história para contar.
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