MTV Brasil devia lamentar, e não festejar, a “saideira”
Depois de 23 anos, a MTV Brasil está deixando de existir. Embora tivesse direito até 2018, a Abril devolveu a marca agora, no final de setembro, "como parte de seu processo de reestruturação", à Viacom, americana, que relançará o canal em outubro, na TV paga. Um programa ao vivo, intitulado "saideira", festejou o fim das atividades desta MTV na noite de quinta-feira (26).
Em texto que publiquei na "Folha" há um mês, observei que a MTV não está acabando porque sua programação é de baixa qualidade. Ao contrário. Lembrei que, somente em 2013, a emissora colocou no ar ótimas atrações, como a série "A Menina Sem Qualidades", de Felipe Hirsch, o anárquico "O Último Programa do Mundo" de Daniel Furlan e Juliano Enrico, o documentário "Mundial na Estrada", apresentado por Paulinho Serra, e o divertido seriado "Overdose", de Arnaldo Branco.
O clima de festa na "saideira" da MTV Brasil deixa no ar uma dúvida: qual é a graça de ver o fim de uma emissora? Não entendo este clima de alegria. Acho triste ver um canal ainda no apogeu de sua criatividade sair do ar.
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