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Uma gargalhada espontânea no "Jornal Nacional"

Mauricio Stycer

03/08/2013 05h01


Uma cena curiosa ocorreu no final do "Jornal Nacional" desta sexta-feira (02). A última reportagem foi um resumo da entrevista que o presidente de Israel, Shimon Peres, deu ao repórter Rodrigo Alvarez para o "Jornal da Globo". Ao final, a câmera voltou para Patricia Poeta, que disse: "O 'Jornal Nacional' começa logo depois de 'Saramandaia'. Uma boa noite pra você." William Bonner a corrigiu: "O 'Jornal da Globo'." Patricia riu do erro e disse: "Verdade. 'Jornal da Globo'. Estou tão acostumada a falar 'Jornal Nacional'. Muito obrigada, William Bonner". E o apresentador, gargalhando, despediu-se do público: "Boa noite".

Vendo a cena, pensei no comportamento de ambos em outros momentos do telejornal, em particular quando ficam trocando olhares, tentando parecer simpáticos um com o outro – um esforço que costuma resultar artificial, forçado. A gargalhada espontânea de Bonner nesta sexta-feira deixou isso evidente. Um momento raro.

Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.