Diretor de “Dentista Mascarado” culpa o público paulista pelo fracasso da série
Antes da estreia de "Dentista Mascarado", José Alvarenga prometeu: "A gente não faz humor para sorrir, mas para que as pessoas gargalhem". Infelizmente não deu. A série, que marcou a estreia de Marcelo Adnet na Globo, será lembrada como uma experiência muito malsucedida, tanto na avaliação da crítica quanto do público. Depois de estrear com 17 pontos, a série foi perdendo terreno no Ibope e chegou a registrar audiência de apenas 10 pontos.
A duas semanas do fim, o diretor deu uma entrevista a "O Globo", na qual sugere que o público rejeitou a suposta ousadia da série: "Fomos mal de Ibope em São Paulo, os paulistas odiaram a gente. Faz parte do jogo, estamos felizes porque arriscamos". Outra explicação de Alvarenga parece colocar em questão a capacidade de o público ter compreendido o programa: "Não é fácil contar a história de um babaca no país da malandragem".
Piores explicações que estas, impossível. Mais honesto, e menos arrogante, teria sido reconhecer os problemas do programa que dirigiu, em especial um, essencial numa comédia: a falta de graça.
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